Projeto Cantinho do Autismo prioriza atendimento de crianças com TEA em Coruripe

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37 garotos e garotas recebem cuidados especializados de uma equipe multidisciplinar

 

Texto: Luciano Milano / Fotos: João Alexandre 

É no projeto Cantinho do Autismo, no Centro de Reabilitação Física, na parte alta de Coruripe, que a Secretaria Municipal de Saúde do município tem cuidado e priorizado o atendimento de crianças com o transtorno do espectro autista (TEA). 

Atualmente, 37 garotos e garotas recebem os cuidados especializados de uma equipe multidisciplinar composta por terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, fisioterapeuta; dois psicólogos estão em processo final de contratação para reforçar o time de profissionais de saúde. 

"A Coordenação do Autismo da SMS aqui de Coruripe não existia e foi criada 2021, logo no primeiro ano de gestão do prefeito Marcelo Beltrão. É um trabalho fundamental na avaliação, diagnóstico e tratamento das crianças com TEA, atendidas no nosso Centro de Reabilitação Física. Estamos trabalhando para ampliar os serviços e estrutura para atender mais pessoas", destacou o secretário de Saúde Pedro Madeiro. 

Coordenadora do projeto, a terapeuta ocupacional Bianca Verçosa explica que quanto mais cedo a criança tiver um diagnóstico de TEA, melhores serão as possibilidades de desenvolvimento na área comprometida. 

"Sabemos que ainda há desinformação e até resistências de pais, mães e responsáveis em aceitar que a criança possa ser autista. Mas é importante estar atento ao surgimento de características do transtorno que acometem as crianças como isolamento, movimentos repetitivos, pouco ou nenhum contato visual, atraso na fala e dificuldades em brincar com outras crianças para buscar ajuda médica e encaminhamento para um especialista da área", alerta a coordenadora. 


Níveis de TEA 

Ainda conforme Bianca Verçosa, o autismo tem os níveis 1 (leve), 2 (moderado) e 3 (severo). "No 1, a criança apresenta dificuldade de socializar, mas possui boa cognição requerem suporte mínimo para ajudá-lo no dia a dia; no 2, além da dificuldade de socializar, ela tem problemas com a comunicação e fala; no nível 3, precisa de muito suporte para aprender habilidades importante do dia a dia. Por isso, a importância do diagnóstico cedo", conclui a coordenadora do Autismo de Coruripe.       

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